Medo, quem não os tem?

Não pretendo fazer aqui nenhum tratado sobre o assunto, apenas dividir minhas idéias a respeito do mesmo.

Vamos lá.

Todos nós temos algum tipo de medo ou fobia. Pode ser medo de altura, de lugares fechados, de se comunicar em público, etc. Esse problema geralmente prejudica muito quem o possui, pois limita suas ações, fazendo com que perca muitas oportunidades em sua vida. Quem possui medo de altura perde a oportunidade de vislumbrar lindas paisagens do alto de uma montanha, então escalar nem pensar. Quem tem medo de lugares fechados tem que ter um bom preparo físico para enfrentar as escadas que o levarão ao vigésimo andar, que subida hem! Quem não consegue se comunicar em público perde oportunidades de empregos e promoções dentro dos mesmos. Então, com esses pequenos exemplos podemos deduzir que o medo limita as pessoas.

Fácil definir, mas difícil solucionar. Não tenho receitas para curar fobias, mas é preciso superar as limitações para que se possa crescer, evoluir, pois o medo é a limitação da alma e ninguém quer ficar estático, parado no mesmo lugar. O ser humano tem sede de progresso e sempre quer aprender mais e mais coisas para ajudá-lo a conquistar novas posições perante a vida. Mas o medo não deixa, segura o indivíduo no chão impedindo-o de voar. Só que, o homem tem uma coisa chamada inteligência, ou pensa que tem. É preciso por em uso todos os neurônios para superar as dificuldades causadas pelo medo. A batalha é árdua, longa e desgastante, mas é preciso perseverar.

O primeiro erro, em minha opinião, é pensar que vamos conseguir sair disso sozinhos. O ser humano é sociável, ou seja, não vive só, tem que ter outros ao seu lado, a família, os vizinhos, o bairro, a cidade e assim por diante. Ninguém vive sozinho. Então para encarar certas dificuldades, temos que dividir com outras pessoas, para que possamos aliviar a carga e conseguir respostas que às vezes não conseguimos encontrar. Essas pessoas são o que chamamos de amigos. Todos nós precisamos ter ao menos um amigo na vida para poder conversar. É claro que em alguns casos o amigo não vai conseguir nos ajudar, então temos que procurar um profissional (psicólogo) que irá nos orientar. Claro, é preciso tratar as fobias, para que não se tornem obsessões perigosas.

O bicho papão não vai embora assim, num piscar de olhos. É necessário muito esforço de nós mesmos para superar limitações que estão enraizadas profundamente em nossa mente e por que não dizer em nosso espírito. Com certeza vamos encontrar várias receitas para superar esse problema, mas não se engane nada acontece rápido, quando se trata de mudar algo que está em nossa personalidade, ou em nossas emoções. Tenha calma, medite sobre o assunto com cautela e, com certeza você encontrará o melhor caminho para superar seus medos, nem que a solução seja aprender a conviver com eles, pois podem ser gatilhos para nos preservar de algo pior. Sempre procure ajuda, não se isole das pessoas e do mundo.

Afinal medo todos nós temos, o desconhecido é assustador, mas também é tentador, cuidado.

Luiz Carlos