segunda-feira, 16 de abril de 2012

Felicidade


Vivemos em busca da felicidade, mas em que consiste este fenômeno?
Alguns dizem que é algo que depende de nós (interior), outros dizem que depende do ambiente (exterior). Será que isso realmente importa? Alguém já viu uma pessoa faminta feliz? Difícil, não é?
Felicidade é algo muito subjetivo, não tem como definir de forma precisa, pode-se dizer que é um estado da alma, onde se atinge um grau de satisfação tal, que se pode dizer que está feliz.
São vários os motivos que podem deixar uma pessoa feliz, desde um lindo por do Sol até um pão com manteiga.
A felicidade pode estar subordinada a um conjunto de fenômenos internos (depende da pessoa) e externos (depende do meio). Analisemos os dois exemplos citados acima:
Para que aconteça um belo nascer do Sol, é preciso que o Sol exista e que ele apareça no horizonte, vindo do Oriente – fenômeno externo - acontece, independentemente, da vontade da pessoa. Agora vê-lo e achar isso agradável e satisfatório, é um atributo nosso – fenômeno interno – depende da nossa vontade, desde que não haja nenhum empecilho.
No segundo caso, é preciso existir o pão e a manteiga – fenômeno externo. Em seguida é preciso estar com fome e gostar deste alimento – fenômeno interno.
Portanto, o estado de felicidade depende de fenômenos internos e externos, mas os dois fazem parte do processo. Pode-se salientar, ainda, que o atendimento das necessidades básicas (preservação da vida) tem prioridade. Com isso deduz-se que um indivíduo não vai conseguir apreciar um lindo nascer do Sol se estiver com fome. Primeiro é preciso atender a necessidade do alimento do corpo para, depois, conseguir apreciar este belo fenômeno da natureza. Cada indivíduo tem preferências diferentes, por isso o que agrada um, pode não agradar a outro. Todos procuram a felicidade, mas os caminhos são diferentes. Assim o é para que haja heterogeneidade, e cada um aprende com o outro.  
Luiz Carlos

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dualidade


Bem e Mal

Vivemos num mundo de dualidades, onde tudo se mistura. Vários fenômenos se manifestam ao mesmo tempo. Não se sabe onde começa um e termina o outro, assim é o problema do bem e do mal, ou do bom e do mau. Dependendo das circunstâncias que se nos apresentam, podemos expressar atitudes boas ou más, dependendo do ponto de vista em que analisamos a questão.
Vamos pegar um exemplo da natureza para analisar:
Quando um predador cerca, captura e mata sua presa, temos duas perspectivas:
1 - Ao analisar a situação na perspectiva da presa, ela se torna vítima de um predador, teoricamente mais forte que ela. Portanto o predador é mau, pois seu objetivo é matar a presa..
2 – Observando o predador dividindo a caça com seus filhotes famintos, ele torna-se bom.
Assim podemos dizer que a definição final de certos acontecimentos dependerá do ponto de vista em que analisamos a questão estudada.
Cada ser humano carrega consigo essa dualidade, é bom e mau ao mesmo tempo, não conseguindo discernir entre um e outro.
Vejam o apóstolo Paulo, de perseguidor dos cristãos, tornou-se um cristão perseguido. Quando tinha o nome de Saulo de Tarso, lutava na defesa das leis de Moisés, era um doutor da lei respeitado, defendendo as leis de Deus. Condenava quem fosse contrário aos seus ideais. Sob suas ordens, os primeiros cristãos foram perseguidos e torturados. Para os defensores das leis mosaicas ele era um bom homem, para os cristãos um carrasco (um homem mau). Após a visão que teve de Jesus no caminho para Damasco, modificou suas convicções, tornando se defensor dos ensinamentos de Cristo, ou seja, um cristão e mudou seu nome para Paulo. A situação teve uma inversão de valores, ao se declarar um seguidor de Jesus, foi considerado traidor pelos antigos colegas. De perseguidor de cristãos, transformou-se em um cristão perseguido. De poderoso defensor da lei a humilde seguidor do amor.
O bem e o mal caminhando juntos, o bom e o mau misturados numa só pessoa. Assim também é cada um de nós. Não adianta ficar se enganando com desculpas. Cada ser que habita este planeta tem em si esta dualidade. É como uma balança, que, dependendo em qual prato colocamos mais peso, penderá para este lado, mas não significa que o outro lado não exista, ele só tem menos peso. O que equilibra a balança são nossas ações e o motivo que nos levou a tomá-las. O predador matou, mas o que o levou a fazê-lo foi a necessidade de saciar a fome.
Quanto ao ser humano, este é predador e vítima de si mesmo. Pois tudo que acontece em sua vida de bom ou ruim, é conseqüência de seus atos. Vive-se hoje de acordo com o que foi realizado no passado. Viverá no futuro as conseqüências do que está construindo no presente. Por isso se diz que não se pode mudar o passado, mas pode se construir um futuro melhor.
Portanto, antes de tomar uma atitude, analise bem todas as circunstâncias envolvidas, para que haja um equilíbrio em suas ações. Assim como Paulo equilibrou sua vida, pois quando a balança estava pesada demais só de um lado, ele passou a colocar pesos do outro lado, equilibrando a balança, nos mostrando que sempre é tempo de procurar o equilíbrio.
Luiz Carlos
  

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Memórias



Mando-te um caminhão – desses do tipo basculante – com a caçamba cheinha de coisas boas.
Todas as vezes que se lembrares de mim, o caminhão descarregará aí em frente à tua casa – não te preocupes onde guardar tanta coisa boa, porque na realidade, em qualquer lugar do teu coração haverá de caber (ele é enorme!). Mas, tome muito cuidado! Junto com tão preciosa carga, estarei escorregando, por entre os pacotes, recheados de saúde, amor, paz, sossego, boa leitura, uma chuvinha de verão, tortas de morango, sabonetes de erva-doce, sorvetes, amizade, fotos antigas, cartas de amigos, beijos e abraços. Guarde também junto com tua família; agora e sempre plena de felicidade.
Abraço-te com cinco minutos de duração, ou mais... para que a energia do Cosmo seja repassada a nós duas, à tua família, aos amigos, àqueles profissionais que cuidam de ti e da tua família...

Uma grande amiga.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Perdas e ganhos


Quando trabalhava num pronto socorro, na cidade de São Paulo, vi muitos acontecimentos tristes, mães que abandonavam seus filhos recém nascidos, acidentados, doentes em geral. Deparei-me com muitos casos gravíssimos, que me deixavam muito triste. Eu pensava que aqueles fatos nunca aconteceriam comigo. Mas como já ouvi em algum lugar “a vida é uma caixinha de surpresas”.
Em minha vida essas surpresas foram aparecendo. Entes queridos foram para o outro plano, problemas de saúde foram se sucedendo. Algumas pessoas podem considerar tais fatos como perdas. Perdas de entes queridos, perda da saúde. Mas tudo isso é uma questão de perspectiva. Percebi que a cada experiência que a vida me apresentava, eu ganhava algo junto. Esse algo são os amigos que carrego no coração. Eles me fortalecem, me encorajam, me auxiliam. São anjos, que Deus coloca no caminho para nos sustentar nos momentos difíceis.
Portanto, posso dizer com certeza que na vida não há perdas, só ganhos.
Izis 

O Tempo



Parece que tudo gira em torno deste vilão, que nos acompanha desde o nosso nascimento. A maioria das situações é programada, ou seja, tem um tempo certo para acontecer. Mas qual fenômeno é responsável por este fator chamado tempo? Não existe um consenso, pois cada ser vive de forma diferente, mas posso salientar que, em minha opinião, o tempo é preenchido de acordo com as necessidades de cada um. Isso significa que você está usando o tempo que tem para fazer algo que julga necessário neste momento.
Aos nossos olhos, ou ao nosso entendimento, uma pessoa está ociosa, quando “não está fazendo nada”, ou seja, está em total inércia, dizemos então que ela está “perdendo tempo”. Mas não podemos tomar como realidade total tudo o que vemos, pois os fenômenos da vida não se resumem apenas no que vemos, ou ouvimos, ou sentimos, pois a realidade de cada ser é única e não temos como penetrar a realidade de outros, só conhecemos a nossa. Então, não podemos considerar inércia como perda de tempo, pois o que vemos parado é apenas o corpo somático. Todos sabemos que o cérebro trabalha vinte e quatro horas, sem parar, então não é preciso estar movimentando o corpo para se estar fazendo algo, pois o cérebro está em trabalho constante. Onde então a perda de tempo?
Quando estamos em casa com a família, ou num barzinho tomando um chope gelado, estamos satisfazendo uma necessidade, a de ser feliz, e, cada um tem maneiras diferentes de obter felicidade.
Mas é preciso ter um equilíbrio nessa questão, pois temos que ocupar o tempo com atividades, as mais variadas. Então temos que trabalhar, temos que nos alimentar, temos que dormir, temos que nos divertir etc. Cada situação tem o seu momento de ser realizada e este momento é aquele em que a necessidade de satisfazê-lo aparece e o bendito relógio desperta, avisando que temos que ir trabalhar para poder satisfazer nossas necessidades.
Portando a necessidade faz o tempo, que vemos aqui, não como a passagem cronológica dos acontecimentos de nossas vidas, mas as atividades que realizamos nessa passagem. Cada atividade preenche uma necessidade. Cada necessidade atendida, leva à seguinte e assim sucessivamente, num círculo sem fim. Este círculo é a nossa vida. Ocupamos o nosso tempo, vivemos, para atender nossas necessidades.
Qual é a sua?   
Uma coisa é certa, todos temos a necessidade de viver. 
Luiz Carlos   

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Inicio


Nosso corpo é uma máquina que deve estar funcionando em perfeita harmonia, mas nem sempre é assim, pois existem muitos fatores que influenciam sua harmonização. O primeiro fator é como essa semente foi gerada e como se deu a aceitação de seus genitores para com ela.
Em nossa sociedade encontramos famílias que se preparam para receber o novo ser que foi gerado com amor e planejamento e outras que não se prepararam e o fato se tornou um acidente em suas vidas. Sendo, assim, muito importante esse primeiro passo para que esta nova vida tenha chances de crescer e evoluir com harmonia – a aceitação.
Quando os genitores apresentam certo grau de conhecimento, o preparo para a geração de um novo ser se dá com mais responsabilidade. Mas essa responsabilidade tem que ser acompanhada por amor. Quando esses fatores estão juntos, há uma probabilidade muito grande de que este novo ser tenha êxito em sua vida, pois será bem orientado por seus pais. Pode ocorrer que falte um desses fatores aos genitores e isso irá comprometer o futuro da semente, prejudicando sua evolução e consequentemente sua harmonia. Lembrando que o primeiro passo é a aceitação e que sem esse fator os outros não ocorrerão, havendo, assim, um grande prejuízo para todos os envolvidos no processo.
Luizis

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pensar é sintonizar


“Dize-me com quem andas e eu te direi quem és”.
“Pensar é causar”.
“Somos o que pensamos ser”.
Você já deve ter escutado ou lido algumas dessas frases.
Por onde vagueiam seus pensamentos?
Diz-se que estamos onde estão nossos pensamentos. Quando emitimos pensamentos bons, elevados, conseguimos sintonizar nosso padrão mental com entidades mais elevadas e, por conseguinte receberemos destas, vibrações boas, positivas e iremos repassar para as pessoas que convivem conosco e para o nosso ambiente, deixando-o mais leve, mais tranqüilo.
Ao passo que, quando, emitimos pensamentos negativos, atraímos para nossa presença, entidades com padrões mentais de teor inferior, que irão sintonizar conosco e transformaremos o ambiente em que vivemos num lugar triste e nebuloso.
Portanto escolha com muito cuidado os seus pensamentos, para não transformar sua vida em um pesadelo, difícil de se livrar. É como se diz “orai e vigiai”. Pensamentos bons são orações que nos sintonizam com o mais alto e pensamentos ruins são invocações que nos colocam em baixas vibrações.
Então eu lhe pergunto, onde e com quem você está neste momento?
Luiz Carlos